Figura indispensável no ensino formal. Fora da cátedra merece apreço pela frequente oportunidade de influência sobre quem com ele convive e aprende. É o ensino informal. Se há honras no magistério, não é pequena a responsabilidade. Vale refletir.

1 O professor como mestre. Redundância? Ou a palavra mestre tem conteúdo amplo e privilegiado? Pelo menos parece comunicar maior cobrança e desafio. A qualidade de educador é inerente a ambos os títulos. O processo de ensinar inclui a instrução técnica e a formação do caráter; a transmissão de conhecimento e de outros valores.

2 O professor como discípulo. Além das fontes literárias que o colocam na condição de constante aprendiz, pode e deve o professor estar aberto em sala de aula para aprender com os alunos. Demérito? Incoerência? Uma troca humilhante de posição? Quem disse que o aluno não passa de um insipiente? Às vezes, é portador de informações raras e muito úteis sobre assuntos diversos. Questiona o mestre, remetendo-o aos livros e a outros recursos de pesquisa. Faz perguntas que sugerem novas reflexões e até reformulação de conceitos tradicionais. Querendo ou não, com razão ou sem ela, acaba provocando proveitosa reciclagem, aprimoramento profissional , postura diferente.

3 O professor como exemplo. “O melhor ensino é o exemplo”, adverte o Colégio Batista Mineiro, almejando atingir e preocupar todos os funcionários. Não deve haver exceção. E os docentes não ficam isentos. Se os valores propostos nas palavras estão distantes das vivências, perde-se a desejada autoridade, e só resta o escuso expediente do autoritarismo.

 Damos graças a Deus pelos dedicados professores em nosso meio. Queira o Mestre dos mestres iluminar-lhes a mente e o coração, motivando-os para um desempenho cada dia mais frutífero e honroso.

Pr. Francisco Mancebo Reis

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